Meu amor
Se, por que o fado asim determinou, quando leres estas linhas, eu não estiver contigo, peço que recordes estas palavras:
A minha vida não foi muito longa, em anos, mas foi sofrida e batida, igualmente de descoberta, de conhecimento e de maravilhas ainda por contar, mas solitária e nostálgica. Durante muitos (quantos...) anos, andei à deriva, sem orientação e sem rumo...marinheiro por tempestades disperso, perdido ma imensidão do mar, velas rasgadas e cordame partido, o convés abrigando albatrozes de asas feridas e gaivotas, mensageiras do mar.
Então, surgiu uma luzinha no horizonte, por entre as vagas alterosas e o céu cinzento escuro...com esforço, muito esforço, consegui mudar as velas e tomar rumo em direcção a essa pequena luzinha, minha estrela da tarde...
E a luzinha cresceu, tornou-se mais forte e mais forte e mais forte, até surgir, como novo farol de Alexandria, altaneiro e poderoso, destemido e brilhante, a espuma das ondas abraçando as paredes.
Assim te encontrei: meu Farol, luz de vida, rasgando as trevas com o seu facho luminoso, qual fogo aceso por sacerdotisa dos tempos antigos. Meu porto de abrigo onde larguei a âncora, lancei os cabos e atraquei, acompanhado pelos albatrozes de asas feridas e pelas gaivotas, mensageiras do mar. Aqui tenho repousado, neste jardim encantado, terra fértil em amor, plantada com ternura e regada com suavidade, banhado pela luz do Farol, abraçado pelo conforto...aqui, encontrei a paz e aqui me preparo para a derradeira viagem, com as velas enfunadas por suves brisas e o mar chão de calmaria. Nesse dia irei zarpar, sentindo o vento nos cabelos, com a coragem do teu sorriso e a força do teu amor, com a memória da tua luz, acompanhado pelos albatrozes de asas saradas e pelas gaivotas, mensageiras do mar.
Não esqueças:
A morte não existe e a eternidade é apenas um instante.
Te amo, sempre!
Se, por que o fado asim determinou, quando leres estas linhas, eu não estiver contigo, peço que recordes estas palavras:
A minha vida não foi muito longa, em anos, mas foi sofrida e batida, igualmente de descoberta, de conhecimento e de maravilhas ainda por contar, mas solitária e nostálgica. Durante muitos (quantos...) anos, andei à deriva, sem orientação e sem rumo...marinheiro por tempestades disperso, perdido ma imensidão do mar, velas rasgadas e cordame partido, o convés abrigando albatrozes de asas feridas e gaivotas, mensageiras do mar.
Então, surgiu uma luzinha no horizonte, por entre as vagas alterosas e o céu cinzento escuro...com esforço, muito esforço, consegui mudar as velas e tomar rumo em direcção a essa pequena luzinha, minha estrela da tarde...
E a luzinha cresceu, tornou-se mais forte e mais forte e mais forte, até surgir, como novo farol de Alexandria, altaneiro e poderoso, destemido e brilhante, a espuma das ondas abraçando as paredes.
Assim te encontrei: meu Farol, luz de vida, rasgando as trevas com o seu facho luminoso, qual fogo aceso por sacerdotisa dos tempos antigos. Meu porto de abrigo onde larguei a âncora, lancei os cabos e atraquei, acompanhado pelos albatrozes de asas feridas e pelas gaivotas, mensageiras do mar. Aqui tenho repousado, neste jardim encantado, terra fértil em amor, plantada com ternura e regada com suavidade, banhado pela luz do Farol, abraçado pelo conforto...aqui, encontrei a paz e aqui me preparo para a derradeira viagem, com as velas enfunadas por suves brisas e o mar chão de calmaria. Nesse dia irei zarpar, sentindo o vento nos cabelos, com a coragem do teu sorriso e a força do teu amor, com a memória da tua luz, acompanhado pelos albatrozes de asas saradas e pelas gaivotas, mensageiras do mar.
Não esqueças:
A morte não existe e a eternidade é apenas um instante.
Te amo, sempre!