Just to end 2013, all seemed to goes well, but...Nov 29th I had a car crash (the driver behind me was distracted and didn't noticed that I was stopped in a traffic line...kaboom!!) I´m still using a cervical collar and hoping to not be submited to surgery...then, a few days later, we had a small fire in our living room...the images on the left show the room after two days cleaning... Below another image of the same room in 2012 Christmas... Today we have finished painting, tomorrow will likely arrive a new table (a round table...) and likely during weekend the Christmas decorations will lighten a "new" living room!
As velas vão-se apagando, uma a uma, num entardecer suave, numa qualquer mesa, de um qualquer lugar... Mas não é uma Menorah, dirão alguns...que importa...a menorah não é um candelabro com 9 (ou 7)luzes; a menorah é um estado de alma, é uma vontade de sermos melhores, é uma luz que, mesmo quando se apaga, se re-acende nosso interior. As velas vão-se apagando, uma a uma, num entardecer suave, mas brilham, eternamente acesas, em nós...
J'ai connu des Noëls, à l'écart de la ville Où l'on partait, joyeux, des torches à la main C'était avant l'avion, avant l'automobile Et le froid nous mordait par les petits chemins L'église toute entière illuminée de cierges Tremblait de tous ses murs pendant "Minuit, Chrétiens" Car nous venions nombreux prier la Sainte Vierge C'était mieux qu'au théâtre et ça ne coûtait rien
Noëls d'autrefois Vous aviez une âme Un je-ne-sais-quoi Noëls d'autrefois
Nous faisions, au retour, un vrai repas de fête Ma mère cuisinait, j'étais le marmiton Mon père pétrissait de la pâte à galette On embrochait un porc et cinq ou six chapons Dans la salle où trônait un sapin formidable Décoré de bougies et de papier d'argent Pour avoir le menton à hauteur de la table Des tripotées d'enfants se hissaient sur les bancs
Noëls d'autrefois Vous aviez une âme Un je-ne-sais-quoi Noëls d'autrefoisl
A présent, nous avons des sapins en plastique La neige est fabriquée par un atomiseur La bougie a fait place à l'ampoule électrique La bûche sort tout droit de chez le confiseur Plus besoin de sortir, la messe est retransmise Par toutes les radios et la télévision Nous avons Monseigneur en direct de l'église Et quand on a sommeil, on tourne le bouton
Noëls d'autrefois Toute mon enfance Tient dans ces mots-là Noëls d'autrefois
Se, por que o fado asim determinou, quando leres estas linhas, eu não estiver contigo, peço que recordes estas palavras: A minha vida não foi muito longa, em anos, mas foi sofrida e batida, igualmente de descoberta, de conhecimento e de maravilhas ainda por contar, mas solitária e nostálgica. Durante muitos (quantos...) anos, andei à deriva, sem orientação e sem rumo...marinheiro por tempestades disperso, perdido ma imensidão do mar, velas rasgadas e cordame partido, o convés abrigando albatrozes de asas feridas e gaivotas, mensageiras do mar. Então, surgiu uma luzinha no horizonte, por entre as vagas alterosas e o céu cinzento escuro...com esforço, muito esforço, consegui mudar as velas e tomar rumo em direcção a essa pequena luzinha, minha estrela da tarde... E a luzinha cresceu, tornou-se mais forte e mais forte e mais forte, até surgir, como novo farol de Alexandria, altaneiro e poderoso, destemido e brilhante, a espuma das ondas abraçando as paredes. Assim te encontrei: meu Farol, luz de vida, rasgando as trevas com o seu facho luminoso, qual fogo aceso por sacerdotisa dos tempos antigos. Meu porto de abrigo onde larguei a âncora, lancei os cabos e atraquei, acompanhado pelos albatrozes de asas feridas e pelas gaivotas, mensageiras do mar. Aqui tenho repousado, neste jardim encantado, terra fértil em amor, plantada com ternura e regada com suavidade, banhado pela luz do Farol, abraçado pelo conforto...aqui, encontrei a paz e aqui me preparo para a derradeira viagem, com as velas enfunadas por suves brisas e o mar chão de calmaria. Nesse dia irei zarpar, sentindo o vento nos cabelos, com a coragem do teu sorriso e a força do teu amor, com a memória da tua luz, acompanhado pelos albatrozes de asas saradas e pelas gaivotas, mensageiras do mar. Não esqueças: A morte não existe e a eternidade é apenas um instante. Te amo, sempre!
Ocaso do últiimo dia de verão....o Sol desce, no Ocidente, em tons de laranja amarelo e vermelho, afogueando o horizonte, num último suspiro...chega o Outono e Deméter começa a chorar a ausência de Persephone...
"O fado nasceu um dia(...) no peito de um marinheiro que estando triste cantava" - José Régio Tambem o autor destas linhas alinhavadas sentiu o sabor do sal, o cheiro da maresia, o vento no rosto, andarilho dos mares, companheiro das gaivotas...